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Escândalo:Concurso para UESPI de "cartas marcadas"

UESPI faz concurso para professor efetivo de Comunicação em Picos com “cartas marcadas”

 

O escândalo veio a tona no meio da tarde desta segunda-feira (12) com o anúncio das vagas para o mais novo concurso público para professor efetivo da instituição

 

UESPi de Picos

UESPi de Picos


Os dez anos do curso de Comunicação Social da UESPI – Universidade Estadual do Piauí – campus de Picos – que ocorrerá em breve – será marcado por um grande escândalo. A confusão, de “cartas marcadas” foi descoberta minutos depois do lançamento esta semana do mais novo edital para professor efetivo da instituição. O ponto da polêmica é o direcionamento da vaga para professor do curso de Comunicação Social para o campus de Picos. Essa vaga foi direcionada para um seleto grupo de pessoas, deixando dezenas de possíveis candidatos de fora.


O escândalo veio a tona no meio da tarde desta segunda-feira (12) com o anúncio das vagas para o mais novo concurso público para professor efetivo da instituição. Em todo o Piauí haverá apenas uma vaga para professor efetivo de Comunicação Social, no caso para o campus da UESPI de Picos.


O que era para ser um concurso, literalmente público e coletivo, passou a ser escandaloso, mostrando que, pelo menos na área de Comunicação, as cartas estão pre-marcadas antes mesmo da divulgação do Edital. Várias pessoas, já nas primeiras horas após a divulgação do Edital prometem entrar na Justiça e anular o concurso.


Toda a confusão do concurso para professor efetivo de Comunicação Social para o campus de Picos ocorreu porque dias antes da divulgação do edital o Conselho de Campus da UESPI picoense, através de solicitação de uma professora do curso de Comunicação Social que tem habilitação em Relações Públicas, pediu para que a exclusividade da vaga fosse para o curso de Relações Públicas. A alegação foi de que não havia professor efetivo da área no campus da cidade.


O escandaloso é que o concurso prevê apenas uma vaga para todo o Piauí (no caso, para o campus de Picos) e essa vaga foi direcionada apenas para um seleto grupo, no caso formados em relações públicas. No Piauí apenas a UESPI forma profissionais de Relações Públicas, que é um curso-apêndice ao de Jornalismo, da própria UESPI.


De cara, o concurso deixa de fora muitos mestres e doutores, possibilitando apenas um pequeno grupo de pessoas, formados na própria UESPI a fazerem o concurso. Os dois últimos concursos para professor efetivo de Comunicação na UESPI de Picos previam formação em Comunicação Social e não direrecionavam a graduação.


O grupo de professores (alguns deles hoje substitutos da própria UESPI) que entrará na Justiça para questionar o direcionamento do concurso alega que a vaga pode ser sim para Relações Públicas, mas não pode haver direcionamento no sentido de prever no edital a vaga apenas para quem é graduado em Relações Públicas, já que na própria UESPI não há formação específica para a área.


A UESPI, através de sua direção, em Teresina, alega que a vaga do concurso para Picos foi solicitada pelo próprio campus, ou seja, que se houver alguma responsabilidade, foi dos membros do Conselho de Campus de Picos, que agiram por desconhecimento, ingenuidade ou malidicência.


Atualmente o curso de Comunicação Social de Picos só tem uma professora efetiva. A sua segunda professora está em processo de transferência para o curso na capital do estado. Ou seja, com essa vaga do concurso o curso continuará apenas com dois professores, número este que deixa o curso com poucos professores efetivos, já que os efetivos, pela possibilidade que têm de maior tempo e dedicação à instituição, são os que mais têm possibilidade de fazer mais bem ensino, pesquisa e extensão.


A Universidade promete fazer a retificação do edital e corrigir a injustiça.



FONTE: RIACHAONET